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Você cuida tão bem de você quanto cuida dos outros?

Gisele Fontenelle de Oliveira Castro – CRP 12/01129
As mulheres que sofrem de codependência respondem “NÃO” a essa pergunta.

Geralmente, são mulheres que convivem com pais, companheiros ou filhos portadores de dependência química.

Tais mulheres provêm, em geral, de famílias desajustadas, nas quais suas necessidades emocionais não foram satisfeitas. Segundo Norwood (1985), essas mulheres não receberam atenção suficiente dos pais e, quando adultas, tendem a suprir sua própria carência emocional com atitudes compensatórias, como tornar-se superatenciosa e agradável em relação a homens carentes e problemáticos.

O principal problema da mulher codependente é que ela ama demais – ao outro – e ama de menos a si mesma.

Outra característica comum é a obsessão pelo objeto de sua afeição. Pode chegar ao ponto em que não pensa em mais nada, não fala em mais nada e não faz mais nada que não tenha a ver com seu “amado”.

Ao mesmo tempo, desenvolve outra determinação: mudar o homem a quem diz amar e tentar controlá-lo através de manipulação ou até mesmo ameaças.

Sua autoestima tende a ser baixa, culpando a si mesma por todas as frustrações em seus relacionamentos.

Além disso, a mulher codependente considera-se excessivamente responsável por alguém que pode e deve cuidar bem de si mesmo (BEATTIE, 1998).

Há cura para a codependência?
Infelizmente, não.

Mas, felizmente, há possibilidade de grande melhora. A recuperação da codependência é um processo constante e contínuo que ocorre através da tomada de consciência e do esforço individual para levar uma vida mais autônoma, plena e feliz.

A orientação psicológica pode auxiliar a mulher codependente em seu processo de recuperação.

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